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A Criatividade e a Inovação

Escrito por Matheus Mendes.


A criatividade pode (e deve) ser desenvolvida. Saiba como!


É muito comum pensarmos que a criatividade é um dom para poucos, um talento que foi dado a uns e não a outros. Até concordo que existem pessoas que nascem mais criativas do que outras, mas entendo também que essa habilidade pode ser aprendida e desenvolvida. Para começar, precisamos eliminar alguns "mitos" que foram criados pela sociedade e desestimulam nossa criatividade. Vamos lá?

Mito do artista: "Criatividade é somente para artistas e publicitários..."

Na verdade, a criatividade é a capacidade de resolver problemas e acredito que você concorda comigo quando digo que todos nós precisamos resolver problemas diariamente. Dessa forma, se todo mundo precisa solucionar demandas, todo mundo precisa (e pode) ser mais criativo. "Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis" - René Descartes.

Mito do dom: "Eu não nasci criativo..."

O dom é a aptidão inata para fazer algo e, de fato, existem pessoas que são mais criativas que outras. Porém, isso não quer dizer que os "menos criativos" não possam desenvolver essa habilidade. O talento é uma etapa que já passou, não há como mudar, mas a dedicação é uma variável que você pode controlar com estudo, treino e esforço. "O sucesso é a soma de pequenos esforços - repetidos dia sim, e no outro dia também" - Robert Collier.

Mito da criação: É muito difícil criar algo do nada..."

Se eu te disser que nada se cria do nada? na prática, tudo que é considerado novo, na verdade, é a combinação de duas ou mais coisas já existentes, como definiu o escritor Steven Johnson. Quando Steve Jobs criou o Smartphone, ele combinou duas invenções: o Palmtop (uso do touch screen) e o Celular (comunicação). Se a combinação é o principal pilar da criatividade, a melhor maneira de se tornar mais criativo é absorvendo o máximo de repertório possível, para gerar o máximo de combinações possíveis! "A inovação vem de conexões" - Steve Jobs.

Mito do acaso: "Eureka!"

Quando pensamos em criatividade, vêm em nossa mente o momento de "inspiração" que faz referência àquela ideia genial que simplesmente passa pela sua cabeça e resolve tudo no último segundo. Entretanto, essa é apenas uma das etapas de um processo que geralmente ocorre de maneira involuntária, mas que pode (e deve) ser praticado e desenvolvido. Esse processo é dividido em 4 pilares:

Preparação: Pesquisas e estudos sobre temas específicos da sua área (conhecimento vertical) e sobre temas gerais (conhecimento horizontal) para ampliar o seu repertório, que deve ser o mais diverso, raro e profundo possível.

Processamento: Divide-se em dois momentos: Divergência, que é o momento em que as ideias são apresentadas sem julgamento e valorizando a quantidade, e convergência, que é quando selecionamos, categorizamos e qualificamos as nossas combinações.

Teste: Se exponha com inteligência. Teste a solução criativa na sua rotina, analise as falhas, aprimore o caminho que está sendo trilhado e, ao mesmo tempo, respeite seus prazos e obrigações.

Feedback: Valide os resultados e continue o processo de melhoria contínua com novas combinações a partir da solução encontrada anteriormente. "Criatividade é permitir a si mesmo cometer erros" - Scott Adams.


Estimule a sua criatividade e viva uma vida inovadora.


Disclaimer: Esse texto nada mais é do que a combinação entre várias referências, tais como os livros "Roube como um artista" (Austin Kleon) e "De onde vem as boas ideias" (Steven Johnson), além da teoria de criatividade do professor Murilo Gun.

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